Meu filho é prematuro: preciso me preocupar com seus rins?
- luizangpereira
- 18 de fev. de 2021
- 1 min de leitura

Os avanços da medicina, em especial da neonatologia vem tornando possível a sobrevivência dos bebês apressadinhos, que nascem cada vez mais precoces e com menor peso.
Mas será que isso pode impactar na saúde dos rins a longo prazo?
Sim!
Os rins são como uma fábrica, com milhões de funcionários (os néfrons – a unidade de funcionamento do rim), e é no final da gestação que acontece a “contratação em massa”. Ou seja, no terceiro trimestre acontece o aumento importante do numero de néfros nos rins. E quem nasce antes disso, nasce com um “time” reduzido, digamos assim.
Esse time pode sim, dar conta do recado e a prematuridade não é uma sentença de doença renal. Mas um “time menor” é naturalmente mais sobrecarregado. Então maior risco de desenvolver
pressão alta
perda de proteínas na urina
e doença renal crônica também.
Principalmente se outras agressões ao rim forem se somando, como alguma lesão renal por medicamento, infecção, doença cardíaca, etc.
Os rins são órgãos silenciosos. Eles vão dando conta do recado até o último minuto, e frequentemente não apresentam sintomas ou apresentam sintomas muito discretos.
Portanto, prevenir e vigiar é sempre a melhor solução.
Mas como?
Estimulando sempre hábitos saudáveis de vida, como ter uma alimentação adequada e praticar atividades físicas.
Evitar excesso de sal na alimentação
Bom consumo de água, evitando sempre as bebidas industrializadas
Evitar COM TODAS AS FORÇAS a obesidade
Evitar medicamentos que podem ser tóxicos aos rins, como os anti-inflamatórios.
E claro, periodicamente ser submetido a uma avaliação médica de qualidade, com mensuração de pressão arterial e coleta de exames para ver se os rins estão nos trinques.
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