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TRANSPLANTE RENAL

Sempre que nos deparamos com algum “machucado” irreversível aos rins, caracterizamos este fato como doença renal crônica. Ela pode ser dividida em 5 graus, de acordo com a gravidade. O grau I é um machucado nos rins sem perda nenhuma de função. Nos graus seguintes vai havendo redução progressiva do funcionamento destes e no grau V, temos uma perda quase que completa da função renal.

 

Quando os estágios finais chegam, vai se tornando necessário que alguma terapia que substitua a função renal seja iniciada. E quais seriam as alternativas?

 

As terapias dialíticas (hemodiálise ou diálise peritoneal) e o transplante renal. Nenhuma delas representa a cura da doença renal, a qual é, infelizmente, irreversível. Mas, estas são as possibilidades de tratamento que temos até o momento.

 

Como o transplante é a opção de tratamento que agrega mais anos de vida, bem estar, melhora do crescimento e desenvolvimento, e da maioria dos aspectos que a doença renal pode afetar, ele acaba sendo a melhor opção para a maior parte dos pacientes. E a diálise fica como uma “ponte” até que a possibilidade de transplante se estabeleça.

 

Mas se ele é melhor, por que não é uma alternativa para todo mundo?

 

Porque nem sempre ele é possível... existem algumas condições de saúde que impedem a realização do transplante, e que se não forem respeitadas, podem trazer sérias consequências para os pacientes, inclusive a sua perda. Portanto, um acompanhamento pré-transplante bem realizado é fundamental!

 

Nesta fase, avaliamos todas as particularidades da doença renal da criança, sua condição de saúde, possíveis doadores, status do sistema imunológico, riscos que a cirurgia pode trazer, necessidade de alguma cirurgia de preparo para o transplante, e principalmente se ela está apta para ser inscrita em lista e preparada para este momento.

 

Bom, e depois do transplante, temos uma vida toda de acompanhamento pela frente... com batalhas, cuidados, remédios, exames, enfim. Mas sempre em busca da criança por trás da doença.

 

Tem como saber quanto tempo vai durar o rim? Não!

 

Pode ficar sem tomar remédio pra sempre? Não!

 

Pode precisar de outro transplante depois? Sim!

 

Infelizmente estamos longe de uma terapia perfeita. Entretanto, a ciência vem caminhando em busca sempre, do melhor! Enquanto isso, vivemos UM DIA DE CADA VEZ... com suas dores e delícias, lidando com cada uma das nossas dificuldades conforme a sua necessidade, sem esquecer da beleza do momento presente e da dádiva que é estar vivo.

 

Gostaria aqui, de te dizer que o caminho é liso, não tem pedras e nem curvas. Mas a esta altura, você já sabe que não é. Porém, mesmo tortuoso e com muitos obstáculos, este caminho tem uma beleza ímpar e leva a alguns destinos tão sonhados.

 

Se você, por alguma razão, passa por esta situação com alguém que você ama, saiba que vocês não estão sozinhos. Cerque-se de informação de qualidade e de profissionais em quem você confia. E neste caminhar, mais do que nunca a individualidade da sua criança tem que ser respeitada.

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